terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Uma aprendizagem natural na Família


Noventa e cinco anos separam as datas em que forma tiradas as fotografias apresentadas.

A de cima representa Francisco Lima Monteiro dando as primeiras lições a seu filho Joaquim.

Em baixo Mariana Lima Monteiro Andrade, sua trineta, com dois anos já à vontade a cavalo.

A apendizagem de montar a cavalo é uma coisa natural na famíla. Tal como andar, montar a cavalo e lidar com os cavalos, são coisas que acontecem naturalmente. Assim tem sido por mais de um século e ao longo de cinco gerações.
Os cavalos estão ali mesmo em nossa casa, eles têm de ser alimentados, tratados e montados. Todos nós somos educados nessa premissa e todos nós desde a mais tenra idade nos apaixonamos por eles. Eles começam por ser os nossos brinquedos e progressivamente montar a cavalo passa a ser a actividade em que nos sentimos mais à vontade, que sendo uma necessidade, não deixa nunca de ser um enorme prazer. Os nossos cavalos têm de ter uma funcionalidade, temos de ter a maior das sensibilidades, um empenhamento diário e também conhecimento, experiência e cultura equestre, para tentarmos com preserverança e paciência maximizar as potencialidades de cada poldro e de cada cavalo.

Tem sido assim ao longo das gerações e todos os membros da família têm contribuido para que assim tenha sido e para que continue a ser.

Só conhecendo muito bem todos os nossos poldros e poldras, só conhecendo as suas vocações, potencialidades ou limitações é que poderemos seleccionar com rigor e atinir os objectivos com que sonhamos. Produzir cavalos é simultaneamente um grande prazer e també um privilégio.

Viver esse prazer com intensidade e saber gozar esse privilégio é para nós uma forma de estar na vida. Quando vemos um cavalo nosso ganhar uma prova, ou avançar direito e corajoso para um toiro, ou ainda a executar correctamente e com brilho um exercicio de escola, sentimo-nos orgulhosos, mas o que nos transmite maior prazer é a recordação dos momentos que com ele passamos durante o seu desbaste e a sensação incrivel de foi útil e de que valeu a pena termos sido pacientes e compreensivos para com esse poldro.

Um comentário:

Susana disse...

Olá,chamo-me Susana Pereira,tenho 26anos e sou de Aveiro.Sempre gostei muito de cavalos.Tirei o curso de Técnica de Gestão Agrícola porque era o único curso da escola em que podia ter aulas de equitação!Infelizmente,nos dias que correm não tenho tido contacto com o mundo dos cavalos,com muita pena minha!Felicidades e muita sorte para todos aqueles que fazem parte desta Coudelaria.