quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

1940 - Outro ano de Referência


Trata-se da abertura de um novo Livro de Registo de Reprodutoras, que resulta de uma viragem mais objectiva da produção de cavalos da Coudelaria.
Na década dos anos vinte e trinta, acontecera uma diminuição da procura de cavalos. Foi a fase da total substituição do cavalo pela máquina, que originou uma nova procura de funcionalidades para o cavalo. Mas a partir da década de quarenta a equitação começou a desenvolver-se em Portugal. A Tauromaquia passava a contribuir para o aparecimento de um mercado importante para os produtores. Agora, também as exigências também eram maiores.
Joaquim Lima Monteiro fez uma opção objectivando o cavalo que queria produzir.
A opção foi pelo cavalo “ Cartujano”, que em Portugal então se denominava como cavalo Peninsular.
Comprou éguas ao Lavrador do Cartaxo, Francisco Ribeiro da Costa e passou a utilizar exclusivamente Garanhões da Fonte Boa e de José Infante da Câmara, com a origem da raça seleccionada pelos Monjes da Cartuja.
Esta é a base que ainda hoje se mantém na Coudelaria, no que respeita à produção de cavalos Lusitanos. Até hoje, não foi nunca utilizado nenhum Garanhão Lusitano, que não tivesse esta origem Cartujana.

Nenhum comentário: